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Investimentos

11 de Outubro de 2016 as 22:10:11



INVESTIMENTOS - O mercado financeiro na 3ª feira, 11.10


Diário de Mercado na 3ª feira, 11.10.2016 
 
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T
Rafael Freda Reis, CNPI-P
 
Aprovação da PEC 241 não conseguiu ofuscar realizações externas com baixa do petróleo e balanços fracos.
 
Nesta terça-feira, domesticamente, o Ibovespa vivenciou um dia de “sobe no boato e realiza no fato”! Conforme o mercado esperava, a PEC 241 (teto de gastos) foi aprovada em 1º turno na Câmara de Deputados na noite passada, sendo ratificada sem alterações, e prosseguirá para mais uma votação na Câmara e duas no Senado para sua efetiva validade constitucional.
 
Em nossa visão, além de mostrar coesão da base aliada do governo, entendemos que este evento, ao sacramentar efetivas medidas no front fiscal, dão o subsídio que faltava ao Banco Central para, quantitativamente, dar início ao ciclo de afrouxamento monetário, que deve confirmar-se já com um corte na taxa básica de juros (Selic) em sua decisão no próximo dia 19 de outubro.
 
No momento, embora cresçam apostas no mercado quanto a um corte de 50 pontos base, vislumbramos um movimento inicialmente mais parcimonioso, de 25 pontos-base de redução da taxa Selic (meta).
 
Também, hoje, os mercados acionários pelo mundo operaram em sua maioria em queda, refletindo pressão vendedora no preço internacional do petróleo e com os agentes apreensivos com balanços corporativos.
 
A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou relatório com dado atestando a alta de estoques da commodity em setembro, deflagrando seu recuo, bem como alguma realização já poderia ser esperada, visto que o dito “ouro negro” manteve tendência ascendente nas últimas nove sessões.
 
Nos EUA, seus grandes mercados acionários protagonizaram as maiores retrações no dia, impactando negativamente e levando as demais bolsas a reboque, bem como, o balanço aquém do esperado da Alcoa frustrou investidores, elevando ansiedades quanto à safra que se inicia relativa ao 3º trimestre deste ano.
 
A ata do Fed, a ser divulgada amanhã - o evento mais importante do calendário econômico desta semana - também manteve os agentes na defensiva.
 
 
Ibovespa
 
Por aqui, o Ibovespa foi penalizado pelas performance adversas das duas blue chips que foram responsáveis pelos últimos quatro pregões consecutivos de ganhos: a Vale PNA (VALE5: R$ 16,69; -1,77%) e a Petrobras PN (PETR4: R$ 15,39; -2,16%).
 
Com o feriado nacional amanhã, dia 12, a bolsa brasileira não funcionará, também verificou-se uma retração dos investidores em posições de maior volatilidade, o que acentuou a amplitude da queda entre os ativos mais líquidos no mercado bursátil brasileiro.
 
O índice doméstico terminou a sessão regular aos 61.021 pts, em queda de -1,05%, acumulando -0,14% na semana, +4,55% no mês, +40,77% no ano e +23,68% em 12 meses.
 
O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 7,76 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 7,46 bilhões. No último dado disponível (sexta-feira, dia 7), houve ingresso líquido de R$ 299 milhões de capital estrangeiro na Bovespa, elevando o total acumulado em outubro para R$ 1,853 bilhão e para R$ 14,89 bilhões em 2016.
 
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3), de pouco peso hoje, emergiu ao foco dos agentes tão somente a 1ª prévia do IGP-M. Foi constatada uma deflação de 0,01% na primeira leitura de outubro, ante +0,38% relativo a igual período em setembro, vindo em linha com as estimativas de mercado, e denotando uma inflação no acumulado de 12 meses de +8,59% e de +6,44% no ano.
 
Na decomposição do indicador, as variações ante setembro assim ficaram: o IPA-M (atacado) veio estável (0,00%) ante +0,51%; o IPC (varejo) trouxe uma queda de 0,08% ante +0,08% e o INCC (construção civil) variou +0,04%, desacelerando ante +0,28% no mês anterior.
 
 
Juros
 
No mercado de juros, pouca oscilação observou-se nos vencimentos curtos e médios da estrutura a termo da curva, enquanto os longos apresentaram ligeiro avanço na esteira da valorização do dólar.
 
 
Câmbio
 
No mercado de câmbio (interbancário), o dólar avançou ante a maioria das divisas globais refletindo uma elevação na aversão ao risco neste dia, não sendo o movimento diferente perante o real.
 
A moeda fechou cotada a R$ 3,1990 (+0,00%), acumulando variações de -0,53% na semana, -1,60% no mês, -19,24% no ano e de -14,72% em 12 meses.
 
O CDS (Credit Default Swap) Brasil 5 anos findou em 270 pts ante 271 pontos do fechamento de ontem.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento domercado na 3ª feira, 11.10.2016, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T, Rafael Freda Reis, CNPI-P

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, analistas de investimentos do BB Investimentos





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